domingo, 31 de agosto de 2008

Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira - Parte IV

"O homem tem um único problema: o pecado. E a única solução para esse problema é Jesus Cristo". A salvação foi a obra principal de Jesus. Muitas passagens bíblicas revelam isso. Em João 3, lemos "Porque Deus enviou seu Filho ao mundo não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele". Em Lucas 19: "Porque o filho do homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido". Assim também em I Timóteo 1, Paulo diz: Fiel é essa palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal". Sendo assim, vejamos o que a Declaração Doutrinária do Batistas Brasileiros tem a nos dizer sobre isso:

V – Salvação

A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.4
1. Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito. 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:12
2. Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-10
3. Mat. 116:24; Rom. 10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:10
4. Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18

A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.3
1. Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3;
II Cor. 5:17; Ef. 4:20-24
2. Tito. 3:5; Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:17
3. II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22

A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.2
1. Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:24
2. Rom. 5:1; At. 13:19; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:30
3. Gál. 5:22; Fil. 1:9-11

A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1 Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e seviço consagrado a Deus e ao próximo.2
1. João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:7
2. Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor. 7:1; 3:18;
Heb. 12:14; Rom. 6:19

A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.2
1. Rom. 8:30; II Ped. 1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:11
2. I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4

VI – Eleição
Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.1 Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação.2 Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.3 A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus.4 Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus.5 O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação.6
1. Gên. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2;
Rom. 9:22-24; I Tess. 1:4
2. Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,14
3. Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:10
4. João. 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:19
5. Mat. 24:13; Rom. 8:35-39
6. João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Guerra Pela Verdade

Agora mesmo, a verdade está sob ataque; e muita coisa, em jogo. Nos Estados Unidos, talvez ninguém mais do que John MacArthur sita um desejo tão profundo por desmascarar aqueles que estão realizando esse ataque - especialmente aqueles que o fazem dentro da própria igreja.

NÃO EXISTE ZONA NEUTRA - NENHUM TERRENO SEGURO PARA OS QUE NÃO ASSUMIRAM O COMPROMISSO NESTA GUERRA. A BATALHA PELA VERDADE ESTÁ RUGINDO. ESTE LIVRO REVELA:

As artimanhas do pensamento pós-moderno;

Por que o Movimento da Igreja Emergente é inerentemente defeituoso;

Os conflitos passados na guerra pela verdade e seu efeito sobre a igreja;

A importância da verdade e da certeza em uma sociedade pós-moderna;

Como identificar e lidar com os erros e os falsos ensinos introduzidos sorrateiramente nas igrejas.

"A era pós-moderna - é a era de nenhuma verdade, uma era que atingiu o ponto de fadiga letal no que diz respeito a encarar a verdade - um era que já não acredita que a verdade possa ser conhecida. O Dr. John MacArthur não concorda com isso; e ele está armado com a coragem para confrontar essa era defendendo corajosamente a verdade... Seu Argumento é contundente, sua defesa da verdade é brilhante, e sua solicitude pela igreja fica evidente em cada página. A igreja evangélica precisa urgentemente de mensagens como as deste livro, que chegou na hora certa.
Albert Moller, Jr." (Presidente do Seminário Teológico Batista do Sul)

Temos 2 exemplares deste Título em nossa biblioteca. Leia e viva o que é da palavra.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Tema do Mês

Este é um novo espaço no nosso blog. Serão feitas postagens com indicações de livros acerca do tema mensal. Este mês, o tema é: Fidelidade Financeira. Considerando isto faremos pesquisas e postaremos sugestões.

O primeiro Livro é este da imagem - Fé e Finanças no Reino de Deus; Loren Cunningham & Janice Rogers; Editora Betânia.

Este livro não contém teorias, mas o testemunho do que Deus pode realizar na vida das pessoas dispostas a crer, obedecer e ser generosas. Seu autor, Loren Cunningham, fundador da JOCUM (Jovens com Uma Missão), nos traz o desafio de experimentar na prática os princípios que têm sido aplicados com êxito no ministério mundial dessa missão.Se estiver disposto a obedecer, não importa qual a missão que o Senhor lhe confiar, você conhecerá no dia-a-dia a sua provisão. Sua vida terá um novo gerente financeiro, o mais leal e competente que se poderia desejar.Daí em diante, você vai notar que a vida comum não tem mais graça.

A Editora Betânia se destaca quando se trata de livros de mordomia/ serviço cristão. Por isso, temos outras sugestões, tais como "Eu, Um servo?" - Charles Swindoll e "Deus é dono do meu negócio" - Stanley Tam - Todos da Editora Betânia

Além destes, temos outros como:
Dizimo e Benção - Oswaldo Ramos - Editora Vida;
Mordomia, a Arte de Administrar - Onésio Figueiredo - Socep;
Desmistificando o Dízimo - Paulo José de Oliveira;
A Chave do Tesouro - Randy Alcorn - Editora Atos

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira - Parte III

A pergunta sobre o que é o homem afeta a todos nós de tal forma que a Antropologia é tematizada por diversas áreas do conhecimento, merecendo inclusive uma disciplina autônoma em termos acadêmicos. Em termos não-acadêmicos a pergunta sobre quem somos está sempre diante de nós. Ela é essencial para compreendermos o que fazemos e o porquê de fazermos. Ficar alienado com relação a isso é estar alienado de si mesmo.

Sabemos que o principal problema é o pecado. Diante disso é essencial refletir a respeito desses dois temas tão ligados. Vejamos o que a Declaração Doutrinária Batista nos diz a respeito:

III – O Homem*

Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.1 Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar.2 Seu espírito procede de Deus e para ele retornará.3 O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 Criado para a glorificação de Deus.5 Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.6 Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.7
1. Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:26
2. Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:7
3. Ecl. 12:7; Dan. 12:2,3
4. Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-8
5. At. 17:26-29; I João 1:3,6,9
6. Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23; Rom. 8:38,39
7. João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14,17; I Tim. 2:5; Jó. 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30

IV – O Pecado
No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.1 Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado.2 Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal.3 Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei.4 Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo.5 O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus.7 Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo8.
1. Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:29
2. Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:23
3. Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-3
4. Sal. 51:4; Mat. 6:14; Rom. 8:7-22
5. Mat. 6:14,15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago. 5:16
6. João. 3:36; 16:9; I João 5:10-12
7. Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. 8:22
8. Rom.3:20; Gál.3:10,11; Ef. 2:8,9

*texto extraído de http://www.batistas.org.br

E até os confins da terra


O livro de Atos dos Apóstolos poderia ser chamado mais adequadamente de Atos do Espírito Santo. Uma das características importantes desse livro é sua falta de final. O narrador de Atos expõe a história dos primeiros cristãos e sobre como o Espírito Santo atuou sobre eles possibilitando a realização de grandes feitos. A história principia com a ressurreição e ascensão de Cristo e vai até a ida de Paulo a Roma para ser julgado pelo César. A falta de finalização da história aponta um fato muito relevante: o Espírito Santo nunca deixou de atuar na história da igreja, muito embora o período apostólico e das primeiras viagens missionárias seja especialmente especial em autoridade. Sendo assim, o estudo da história do Cristianismo é importantíssimo para o conhecimento de Deus e para a auto-compreensão da Igreja.

É assim que Justo Gonzáles fundamenta sua investigação da História do Cristianismo que foi compilada na coleção: E até os confins da Terra: Uma História Ilustrada do Cristianismo. Segundo Gonzáles, a história da igreja é parte da auto-biografia de todo o cristão. Saber como a palavra de Deus foi ensinada de geração em geração pela obra de homens movidos de Espírito Santo de Deus até nós é uma parte especial do conhecimento que temos sobre nós mesmos

A coleção do teólogo cubano se destaca pela fluência de sua linguagem e pela forma didática com que aborda a maioria dos movimentos de personalidades que influíram na caminhada cristã da história. Trata-se de uma leitura verdadeiramente agradável. A coleção está dividida em 10 volumes cada um deles abrangendo cerca de dois séculos da História do Cristianismo. Cada volume conta com um titulo que capta a atmosfera da época. Os volumes intitulam-se em ordem: A era dos mártires, A era dos gigantes, A era das trevas, A era dos altos ideais, A era dos sonhos frustrados, A era dos reformadores, A era dos conquistadores, A era dos dogmas e das dúvidas, A era dos novos horizontes e A era inconclusa.

A coleção está recheada de ilustrações que facilitam o entendimento da situação histórica e da biografia dos grandes personagens históricas. Os livros têm em média 160 páginas e estão todos no acervo de nossa biblioteca. A coleção é recomendada a todos.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Novo horário de funcionamento

A Biblioteca agora tem um novo horário de funcionamento. Além dos já conhecidos horários de Sábado e Domingo, funcionaremos todos dias de Segunda a Sexta de 14h a 18h com o auxílio do Irmão Rafael Bello, que é membro de nossa Igreja e atua agora como estagiário da Biblioteca.

Aproveite os novos horários ampliados para pesquisas, estudos e leituras edificantes! A leitura é um instrumento essencial na capacitação para a obra de Deus.

Desejamos ao Rafael que ele tenha muito sucesso nessa obra e que Deus o abençoe nesse ministério para que ele dê muito fruto!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Uma perspectiva cristã sobre a homossexualidade


No livro Uma perspectiva cristã sobre a homossexualidade, o autor Valdeci da Silva Santos afirma que o homossexualismo continua a desafiar a igreja evangélica a elucidar sua posição teológico-ética sobre o assunto, bem como aperfeiçoar sua prática missiológica.

O livro teve em vista proporcionar uma melhor compreensão das alegações feitas pelos defensores da homossexualidade (especialmente aquelas apresentadas como embasadas nas Escrituras), uma refutação de tais argumentos à luz de uma hermenêutica objetiva e uma reflexão das implicações desse movimento para a igreja cristã. Segundo o autor, à luz dessa análise, pode-se concluir que as conquistas do movimento pró-homossexual nos últimos anos exigem da igreja um equilíbrio bíblico entre amor e a verdade. Amor para com o pecador e, no caso em questão, para com o tipo específico de pecador, o homossexual. Amor também para com as Escrituras e pelo zelo a honra de Deus, afim de que sua igreja não venda seu direito de primogenitura pela acomodação com o mundo ao seu redor. De acordo com o artigo, é mister que haja também apego à verdade a fim de que a operação do erro seja denunciada e a teologia pró-homossexual seja firmemente combatida. Enfim, a igreja precisa ter sólida convicção ao lado de profunda compaixão.

Conclusão, ao mesmo tempo em que a igreja deve amar o homossexual, apresentando-lhe a mensagem do evangelho e acolhendo os convertidos como membros do Corpo de Cristo, deve permanecer irredutível em sua defesa da verdade bíblica. Dessa maneira, ela estará exercendo sua tarefa missionária e apologética.

Por Priscila Rocha

Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira - Parte II

Continuando a série de postagens com os entendimentos doutrinários batistas. Segue o artigo sobre Deus:

II – Deus*
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.5
1. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17;
I Ped. 1:16,17
2. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11;
I Ped. 1:17
3. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:10
4. Mat. 22:37; João 4:23,24; I Ped. 1:15,16
5. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15:30;
II Cor. 13:13; Fil. 3:3.

Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.4
1. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:9
2. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:9
3. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João 1:12
4. Mat. 23:9; João 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7;
Heb. 12:6-11

Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.10
1. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:28
2. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,17
3. Is. 7:14; Luc. 1:35; João 1:14; Gál. 4:4,5
4. João 14:7-9; Mat. 11:27; João 10:30,38; 12:44-50;
Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;3
5. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-10
6. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-25
7. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-8
8. João 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-23
9. Mat. 28:20; João 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:19
10. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13

Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.8 Opera a regeneração do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.15
1. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3;
Luc.4:19,18 ; João 4:24; 14:16,17; 15:26;
Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:19
2. João. 16:13; 14:17; 15:26
3. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21
4. Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:8
5. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29;
At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-15
6. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-15
7. João 14:16,17; 16:13,14
8. João 16:8-11
9. João 3:5; Rom. 8:9-11
10. Ef. 4:30
11. Rom. 8:9-11
12. João 16:13
13. Ef. 5:16-25
14. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-13
15. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8

* Texto extraído de http://www.batistas.org.br

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Por que eu sou cristão

“Ateísmo nas universidades” é o título da matéria de capa da revista Geração JC, editada pela CPAD*, edição de jul-ago/2008, pg.12.

A matéria traz depoimentos de alunos universitários que passaram por situações de confrontação com professores universitários que, de várias formas, fazem críticas ao cristianismo ou levantam questões em sala de aula para denegrir a Igreja.

A questão é: estão os adolescentes e jovens cristãos preparados para enfrentar essas situações?

De acordo com a matéria, o professor Carlos Eduardo comenta que o jovem cristão deve ser um estudioso da Palavra, deve buscar em Deus e no trabalho teológico o conhecimento necessário “para não ser combatido em seu próprio território”; deve buscar experiências íntimas e reais com Deus para fundamentar a fé. Assim, além do conhecimento e estudo constante da Palavra de Deus, podemos buscar na experiência dos vários autores cristãos, subsídios para refletir sobre a nossa fé. Por exemplo, John Stott, conhecido líder evangélico anglicano e renomado autor, conta a sua história espiritual no livro Por que sou Cristão, “e dá as razões da sua mudança de vida, do seu primeiro passo de fé no caminho que tem seguido desde então. Para John Stott, não foi ele que encontrou Cristo, mas Cristo o encontrou. Ele tornou-se cristão não porque a fé cristã é atrativa, mas porque é verdadeira; não porque merecesse ser salvo, mas porque Cristo tomou os seus pecados — e os de cada um de nós — sobre si mesmo.”

*CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus

"Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus." (Ef.6:17)


domingo, 17 de agosto de 2008

Homossexualismo: como tratar do assunto?


Homossexualismo: como tratar do assunto no trabalho, na escola, na comunidade, na família, na orientação dos filhos? Uma forma de lidar com a questão é conhecendo-a.

No livro “Restaurando a Identidade” (Ed. Mundo Cristão, 1997), os autores Bob Davies e Lori Rentzel abordam de vários ângulos a problemática homossexual, “permitindo um claro entendimento das questões biológicas, espirituais, psicológicas e bíblicas que são invariavelmente usadas por aqueles que defendem a opção gay como algo normal e definitivo. Com base na revelação bíblica e no aconselhamento cristão, os autores defendem a plausibilidade de uma mudança completa na orientação sexual. Este livro contém as estratégias para a cura, a reorientação e o crescimento espiritual que foram desenvolvidas e utilizadas por pessoas de diversas idades e nacionalidades.” (www.mundocristao.com.br)

A Biblioteca da IMBB tem no acervo outras obras sobre o assunto.

Conheça também o “Manifesto à Nação Brasileira sobre a liberdade de expressão e orientação sexual do povo Brasileiro, publicado pela CBB (www.batistas.com/miolo.php?canal=153&sub=698&c=&d=1).

Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira - Parte I

Um dos mais importantes documentos dos batistas brasileiros é a sua Declaração Doutrinária. Nela estão contidos os principais artigos do que entendemos ser a sã doutrina. Apesar disso, trata-se de um documento desconhecido para muitos batistas. Por isso, passamos a reproduzir aqui seu conteúdo exatamente como consta dos arquivos da Convenção Batista Brasileira, de modo a incentivar a leitura de importante documento e o conhecimento das doutrinas e princípios batistas.

INTRODUÇÃO*


Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação "batista" que muitos supõem ser uma forma simplificada de "anabatista", "aquele que batiza de novo".

A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana. Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:

1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra
de fé e conduta.
2º - O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e, biblicamente, batizadas.
3º - A separação entre igreja e Estado.
4º - A absoluta liberdade de consciência.
5º - A responsabilidade individual diante de Deus.
6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas.

Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.

Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus. É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos 19 artigos que seguem:

I – Escrituras Sagradas
A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.8
1. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45;
João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:21
2. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35;
Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.
3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.
4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12;
Ef. 6:17; Rom. 15:4
5. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;
Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-17
6. João 12:47, 48; Rom. 2:12, 13
7. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.
8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João1:1,2,14.

*Extraído de http://www.batistas.org.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O Deus que Intervém


Depois da bela, porém controversa matéria da revista Cristianismo Hoje, a respeito de Francis Schaeffer, me senti compelido a escrever sobre este grande expoente do pensamento cristão do século XX.

Francis Schaeffer será sempre lembrado como um dos gigantes do século 20. Seus livros foram traduzidos para mais de 25 idiomas com milhões de exemplares vendidos. Um pensador que será sempre lembrado por defender a verdade Bíblica em meio a um mundo existencialista e posteriormente relativista. Schaeffer é extremamente atual, apesar de ter a imagem ligada ao partido de direita religiosa dos EUA. Ele foi muito mais do que um arruaceiro político. Mais do que isto ele se preocupou em interligar todas as áreas do mundo (artes, trabalho, etc.) com a vida do cristão.

O Deus que Intervém - Francis A. Schaeffer - Este livro é apresentado como uma declaração de relevância urgente do cristianismo bíblico às tentativas de muitas pessoas que se encontram amarradas ao desespero do pensamento do século XX. Sua intenção é expor o vazio do pensamento secular e da moderna teologia, mas, muito mais que isso, oferecer uma esperança bem fundamentada de que o homem encontre de novo a sua verdadeira personalidade e propósito, se apenas voltar-se à palavra vivificadora que Deus nos comunicou nos ducumentos das Escrituras.

Recomendamos esta Obra que está no nosso acervo, para alguém que está buscando uma cosmovisão cristã.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Aquisições da Biblioteca no mês de julho

Divulgamos os títulos recém adquiridos pela Biblioteca.

Visite a Biblioteca e faça o seu cadastro. Leia mais, compartilhe suas experiências com Deus.

Icabode – da mente de Cristo à consciência moderna. Rubem Amorese. Ed. Ultimato, 1998

Teologia para Amadores.. Alister McGrath. Ed. Mundo Cristão, 2008.

Guia de aconselhamento pré-nupcial. H. Norman Wright. CPAD, 2007.

A identidade feminina segundo Jesus. – Princípios relevantes para a mulher de hoje. Kari Torjesen Malcolm. Ed. Vida, 2001.

Darwin no banco dos réus. Philip E. Johnson. Ed. Cultura Cristã, 2008.

Cristãos Secretos – o que acontece quando muçulmanos se convertem a Cristo. Irmão André & Al Janssen. Ed. Vida, 2008.

A Guerra pela verdade – lutando por certeza numa época de engano.. John MacArthur. Ed.Fiel, 2008.

O que fazer quando não queremos ir à igreja. Peggysue Wells & Pat Palau. Ed. Vida, 2008.

Zero a zero – como resolver conflitos no casamento sem terminar a relação.. Gary Chapman. Editora Mundo Cristão, 2008.

A abolição do homem. C.S.Lewis. Ed. Martins Fontes, 2005.

A Palavra de Deus e a palavra do homem.. Karl Barth. Ed. Novo Século, 2004.

Paixão pelo paradoxo – uma introdução a Kierkegaard. Ricardo Quadros Gouvêa. Fonte Editorial, 2006.

Enciclopédia bíblica de trabalhos manuais – 200 sugestões para ensinar história bíblica para crianças. Shedd Publicações, 2006.

História da Bíblia no Brasil. Luiz Antonio Giraldi. Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.

As Institutas . João Calvino. Volumes 1 a 4. Ed. Cultura Cristã, 2006. (*)

Introdução bíblica – como a Bíblia chegou até nós. Norman Geisler & William Nix. Ed. Vida, 2006.

Nove marcas de uma Igreja saudável. Mark Dever. Ed. Fiel, 1996. (8 mensagens em DVD)


* a mais completa e sistemática apresentação do cristianismo”. p.12.

Vida em Comunhão


"Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!" Salmo 133:1

Dietrich Bonhoeffer, um dos líderes da Igreja Confessante e professor de teologia no Seminário clandestino de Finkenwalde, conheceu bem tanto a comunhão da igreja, quanto a solidão da prisão pelo regime nazista, por isso expressa em sua obra a verdadeira dávida que é um cristão viver entre seus irmãos na fé. De sua experiência de vida comunitária no Seminário, resultou o que seria uma das obras mais relevantes desse grande teólogo do século XX e uma das obras clássicas sobre o assunto.

Vida em comunhão é um livro que aponta para os fundamentos e problemas da convivência eclesiática. O principal fundamento da comunhão entre os crentes é a redenção operada por Jesus Cristo. Ele é a cabeça da Igreja e nós, membros de Seu corpo, só podemos conviver de maneira saudável observando as ordens do mestre. Sendo assim, o principal entrave à comunhão é que passemos a querer moldar a Igreja conforme nossos próprios ideais, por mais nobres que sejam. Quando fazemos isso, impomos nossas imperfeitas pré-compreensões sobre como deve ser a comunidade aos outros, o que gera conflitos - quando, por exemplo, o ideal de Igreja de um membro afronta o ideal de outro membro - e uma postura demasiado crítica e prejudicial, quando a Igreja acaba não atingindo os ideais imaginados. O único vínculo e bem comum da Igreja é Jesus Cristo, nosso Salvador, afirma Bonhoeffer. Por isso, devemos sonhar juntos para igreja os sonhos de Cristo.

O teólogo alemão também aponta para práticas que uma igreja deve sempre cultivar, como a oração coletiva, a leitura da Palavra, o partilhar da ceia e a confissão dos pecados uns aos outros. Bonhoeffer afirma que é triste o estado de uma igreja que não está intimamente familiarizada com as Escrituras Sagradas, quando são elas que dão a direção para vida cristã.

Por fim, Bonhoeffer adverte que o cristão deve ter também um momento de solidão diário para a meditação na Palavra e para a oração, devendo lembrar-se sempre de interceder pelos membros da comunidade e pela comunidade com um todo. Uma pessoa que não suporta a solidão certamente ainda não está pronto para a comunhão e vice-versa. A postura de dependência em relação à presença física dos irmãos pode ser sintoma de problemas, pois a comunhão nem sempre é a regra na vida dos cristãos. De igual forma, a misantropia não é a postura correta diante do forte caráter comunitário de que se reveste o cristianismo.

Trata-se de um livro curto, de linguagem bastante acessível ao leitor brasileiro e faz parte do acervo de nossa biblioteca