sábado, 30 de outubro de 2010

Novas aquisições - setembro e outubro


Conheça as novas aquisições da biblioteca!


A. M. KATER FILHO. Orar com eficácia e poder. São Paulo - SP: Ed. Ave Maria, 2007. 125p. ISBN 978-85-276-1170-1.

ALBOM, Mitch. Tenha um pouco de fé: uma história real. Rio de Janeiro - RJ: Sextante, 2010. 239p.

BLAMIRES, Harry. A mente cristã: como um cristão deve pensar?. São Paulo - SP: Shedd Publicações, 2006. 206p. ISBN 85-88315-52-1.

BULLÓN, Alejandro. Sinais de Esperança: uma leitura surpreendente dos acontecimentos atuais. Tatuí- SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008. 110p. ISBN 978-85-345-1184-1.

CALVANI, Carlos Eduardo. Teologia da Arte: Espiritualidade, Igreja e Cultura a partir de Paul Tillich. São Paulo - SP:Fonte Editoral, 2010. 408p. ISBN 978-85-86671-97-5.

CARROLL, Aileen Silva. Até Quando?: O cuidado pastoral em contexto de violência contra a mulher praticada por parceiro íntimo. Viçosa - MG: Ultimato, 2010. 128p. ISBN 978-85-7779-037-1.

CHAPMAN, Gary. Amor & Lucro: como organizar as finanças no casamento. São Paulo - SP: Mundo Cristão, 2010. 82p. ISBN 978-85-7325-624-6.

CURY, Augusto. O vendedor de sonhos e a revolução dos anônimos. São Paulo - SP: Academia de Inteligência, 2009. 318p. ISBN 978-85-60096-51-0.

CURY, Augusto. O Vendedor de Sonhos: O Chamado. São Paulo - SP: Academia de Inteligência, 2008. 295p. ISBN 978-85-60096-27-5.

DEYOUNG, Kevin. Por que amamos a Igreja. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2010. 269p. ISBN 978-85-7325-609-3.


DOOYEWEERD, Herman. No crepúsculo do pensamento: Estudos sobre a pretensa autonomia do pensamento filosófico. São Paulo - SP: Hagnos, 2010. 301p. ISBN 978-85-7742-067-4.

ERICH, Mauerhofer. Uma introdução aos escritos do Novo Testamento. São Paulo - SP: Editora Vida, 2010. 622p. ISBN 978-85-383-0112-7.

FORELL, George W. Ética da Decisão. 8a. - revisada. São Leopoldo - RS: Sinodal, 2005. (Teologia Sistemática b-2). ISBN 85-233-0175-5.

GUNDRY, Stanley. Perspectivas sobre a Santificação. São Paulo - SP: Vida - SP, 2006. 271p. (Coleção Debates Teológicos). ISBN 85-7367-815-1.

GUNNEWEG, Antonius H. J. Hermenêutica do Antigo Testamento. São Leopoldo - RS: Sinodal, 2003. 252p. ISBN 85-233-0720-6.

HAYFORD, Jack W. Orar é conquistar o impossível. São Paulo - SP: Editora Vida, 2008. 202p. ISBN 978-85-383-0057-1.

HORSLEY, Richard A. Jesus e a espiral da violência: resistência judaica popular na Palestina Romana. São Paulo - SP: Paulus, 2010. 303p. (Bíblia e Sociologia). ISBN 978-85-349-2635-5.

JEREMIAS, Joachim. Jerusalém no tempo de Jesus: pesquisas de história econômico-social no período neotestamentário. São Paulo - SP: Paulus, 2010. 512p. ISBN 978-85-98481-41-8.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. São Paulo - SP: Nova Cultural Ltda., 2005. 511p. ISBN 85-13-01245-9.

KEMP, Jaime. A Graça de Deus: Descobrindo o amor do Pai. Niterói - RJ: Editora Palavra, 2010. 145p. ISBN 978-85-63707-01-7.

KRÜGER, René. A Diáspora: da experiência traumática a paradigma eclesiológico. São Leopoldo - RS: Sinodal, 2009. 148p. ISBN 978-85-233-0923-7.

LENAERS, Roger. Outro cristianismo é possível: a fé em linguagem moderna. São Paulo - SP: Paulus, 2010. 262p. (Coleção tempo axial). ISBN 978-85-349-3159-5.

LOREN, John. Transformando o seu ser interior: princípios divinos para uma duradoura mudança de vida. São Paulo - SP: Editora Vida, 2010. 271p. ISBN 978-85-383-0167-7.

LUDOVICO, Isabelle. O resgate do feminino: a força da sensibilidade e ternura em homens e mulheres. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2010. 252p. ISBN 978-85-7325-486-0.

MANNING, Brennan. Convite à solitude. São Paulo - SP: Mundo Cristão, 2010. 190p. ISBN 978-85-7325-630-7.

MEIRA, José Gabriel BLoise de. Os dois barcos: meditações sobre uma pesca milagrosa. [S.l.]: Mensagem Para Todos, 2010. 59p.

PACKIAM, Glenn. Efeito Borboleta: Um simples gesto. Um mundo de diferença. São Paulo - SP: Gerimpo Editorial, 2010. 191p. ISBN 978-85-62877-14-8.

PIEDRA, Arturo. Evangelização Protestante na América Latina: análise das razões que justificaram a expansão protestante (1830 - 1960). São Leopoldo - RS: Sinodal - RS, 2006. 234p. ISBN 85-233-0847-4.

PIEDRA, Arturo. Evangelização Protestante na América Latina: Análise das razões que justificaram e promoveram a expansão protestante. São Leopoldo - RS: Sinodal - RS, 2008. 232p. ISBN 978-85-233-0889-6.

REIMER, Ivoni Richter (org.). Economia no mundo bíblico: enfoques sociais, históricos e teológicos. São Leopoldo - RS: Sinodal, 2006. 213p. ISBN 85-89000-86-9.

ROCHA, Alessandro Rodrigues. Experiência e discernimento: Recepção da Palavra numa cultura pós-moderna. São Paulo - SP: Fonte Editorial Ltda., 2010. 452p. ISBN 978-85-63607-03-4.

SANCHES,Sidney. A teologia evangélica contextual. São Paulo - SP: Editora Reflexão, 2010. ISBN 978-85-61859-51-0.

SCHILLEBEECKX, Edward. Jesus: A história de um vivente. São Paulo - SP: Paulus, 2008. (Coleção Teologia sistemática). ISBN 978-85-349-2933-2.

SCHOTTROFF, Luise. Exegese Feminista: resultados de pesquisas bíblicas a partir da perspectiva de mulheres. São Leopoldo - RS: Sinodal, 2008. 238p. ISBN 978-85-233-0896-4.

SMITH, James Bryan. O maravilhoso e bom Deus: apaixonando-se pelo Deus que Jesus conhece. São Paulo - SP: Editora Vida, 2010. 276p. ISBN 978-85-383-0166-0.

SOUZA, Sandra Duarte de. A casa, as mulheres e a Igreja: Gênero e religião no contexto familiar. São Paulo - SP: Fonte Editoral, 2009. 180p. ISBN 978-85-86671-52-4.

SWINDOLL, Charles. Semelhantes a Jesus: 8 fundamentos para levar você lá. Belo Horizonte - MG: Motivar, 2010. 283p. ISBN 978-85-99295-40-3.

TEN BOOM, Corrie. Eis que estou à porta e bato: 40meditações in´[editas (da autora) de O Refúgio Secreto. São Paulo - SP: Editora Vida, 2010. 123p. ISBN 978-85-383-168-4.

VASCONCELLOS, Marcio de. O canto de Aslam: uma abordagem do mito na obra de C.S. Lewis. São Paulo - SP: Editora Reflexão, 2010. ISBN 978-85-61859-14-5.

WACHS, Manfredo Carlos. et all. Ensino Religioso: religiosidades e práticas educativas. São Leopoldo - RS: Sinodal, 2010. 315p. ISBN 978-85-62865-30-5.

YANCEY, Philip. Para que serve Deus: Em busca da verdadeira fé. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2010. 279p. ISBN 978-85-7325-628-4.

YOUNG, William P. A Cabana. [S.l.]: Sextante (GMT Editores Ltda.), 2008. ISBN 9788599296363.

ZWETSCH, Roberto E. Missão como com-paixão: por uma teologia da missão em perspectiva latino-americana. São Leopoldo - RS: Sinodal - RS, 2008. 431p. ISBN 978-85-233-0912-1.

WELKER, Michael. O Espírito de Deus: Teologia do Espírito Santo. São Leopoldo - RS: Sinodal - RS, 2010. 300p. ISBN 978-85-62865-27-5.
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imagem: "Le philosophe", de Andre Martins de Barros (www.beinart.org)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os novos rumos da Teologia

Teologia: Ciência e Profissão (A identidade, a formação e o campo de atuação profissional do teólogo no Brasil)

Priscila Rocha

O livro a “Teologia: Ciência e Profissão” é uma obra coletiva composta por trabalhos de especialistas que analisam a difícil convivência da velha ciência teológica com a educação superior no Brasil. Além disso, sugere outro avanço no estudo científico da religião entre nós: a emancipação científica e acadêmica das ciências da religião, que na opinião deles poderão contribuir mutuamente para o progresso teórico e prático do conhecimento da dinâmica do campo religioso brasileiro, assim como do compromisso das instituições religiosas com a sociedade.

De acordo com o livro, a teologia no Brasil, passou a ganhar respeito acadêmico a partir do forte impacto da Teologia da Libertação, movimento intelectual que percorre toda a América Latina a partir dos anos 60 do século passado, estimulado principalmente pelas ditaduras militares que assolaram o Continente naquele período.

Profissão

Para o especialista, Antonio Maspoli de Araújo Gomes, algumas habilidades necessárias para o exercício da profissão do teólogo referem ao fazer teológico e outras se reportam ao próprio teólogo. Segundo ele o teólogo trabalha com a certeza de que sua condição de compreensão do universo é aceitar submeter seu saber e suas dúvidas ao crivo da sabedoria de Deus. Deve compreender que o mundo amado por Deus compreende a ordem de coisas que se rebelou contra o criador. Isto é, precisa estar equipado para a solidariedade e engajamento no mundo. “O teólogo deve caminhar com Deus na caminhada do povo de Deus sem preconceito de sexo, raça, religião ou classe social. Trabalha com a certeza de que sua condição de compreensão do universo é aceitar submeter seu saber e suas dúvidas ao crivo da Sabedoria de Deus”, explica. Antonio Maspoli observa, também, que a teologia deve se colocar a serviço da transformação da realidade social.

Reconhecimento

O professor Ronaldo Cavalcante diz que o reconhecimento dos cursos de teologia no Brasil já é uma realidade consolidada, especialmente agora com o Parecer 0063/2004 do CNE/CES em que se contempla a integralização daqueles créditos cursados nos cursos livres de teologia (seminários) em cursos de teologia reconhecidos. Situação nova que gradativamente vai colocando a teologia oficialmente dentro do mundo acadêmico e universitário Brasileiro: “Em lugar de uma teologia dogmática e finalista, inscreverá no ‘cardápio’ universitário uma teologia hermenêutica aberta e arejada, cuja tarefa é a de encontrar, recuperar e valorizar o seu texto sagrado - sua palavra”.

Ciência

Já o Pós Doutor em história das idéias, Osvaldo Henrique Hack, argumenta que estudar teologia não é um privilégio de quem busca a vida religiosa como opção vocacional: “Os cursos de teologia ou de ciências da religião oferecidos nas universidades, estabelecimentos de ensino superior, formarão bacharéis habilitados para exercer a vida profissional no magistério, no campo da ética ou na liderança religiosa de suas comunidades”. Hack argumenta que a teologia deve ser entendida como uma área de conhecimento tão necessária e importante como a antropologia, a filosofia ou a psicologia.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O fim da história e a história do fim

“E, estando Ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a Ele os Seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo” (Mateus 24. 3)


O capítulo 24 do Evangelho segundo Mateus registra a resposta de Jesus às duas perguntas dos Seus discípulos: As perguntas são: a) quando aconteceria a destruição do templo de Jerusalém (e a queda de Jerusalém)? b) qual será o sinal da segunda vinda que antecederá imediatamente o fim do mundo?

Os dois acontecimentos estão cronologicamente e extensamente separados, mas as respostas estão neste capítulo tão entretecidos, a ponto de ser tarefa difícil desenredar e indicar exatamente em cada passagem individual o que se refere a um e a outro acontecimento. Contudo, Jesus não deixou de responder aos Seus discípulos.

Quanto à destruição do templo e queda de Jerusalém, Jesus relacionou fome, guerras, perseguição, aparecimento de falsos cristos e falsos profetas como prenúncios, princípios de dores. Tais eventos não marcam o fim, mas o começo. A abominação da desolação (gr. ereimosis. vs. 15) por exemplo, foi claramente interpretada como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos (70 d.C.): “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação (gr. ereimosis)” (Lucas 21. 20). E Jesus afirmou que não passaria aquela geração sem que todas as coisas se cumprissem (vs. 34-35). Além disso, as tribulações pelas quais passariam os judeus 43 anos depois (uma geração correspondia a aproximadamente 40 anos!) seriam tão grandes: “como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá?” (vs. 21). O que Jesus está dizendo é que há uma história do mundo antes daquela tribulação prevista e há uma história depois; portanto, aquela tribulação, já prevista aos Seus discípulos (Mateus 10. 16-22), não antecede o fim do mundo, mas a queda de Jerusalém e a destruição do templo.

Quanto à Sua vinda e o fim do mundo, Jesus deixa claro que se trata de um evento súbito, repentino e imprevisível (vs. 36-44). Naquele momento, na carne, esvaziado de Sua glória, nem mesmo Ele podia prever (vs. 36). Mas Jesus não deixou a segunda pergunta dos Seus discípulos sem resposta. Se eles perguntaram por um sinal, Jesus o apontou claramente. Ele disse: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do Homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (vs. 30). Então o sinal do fim do mundo é a própria parousia, i.e., a volta poderosa e gloriosa de Jesus vindo sobre as nuvens.

Por meio do processo da perspectiva profética, fenômeno segundo o qual acontecimentos extensamente separados cronologicamente, são vistos como se fosse um só bloco, assim como as montanhas vistas de longe, as quais se fundem ante nossos olhos, Jesus falou proféticamente da queda de Jerusalém e destruição do templo (ocorrida 43 anos depois) e da Sua segunda vinda e o fim do mundo.

Os dois acontecimentos são vistos como partes de um todo, e eles o são. São a história do povo de Deus que experimenta vitórias, mas também enfrenta perseguições. São partes da história do povo de Deus chamado todo tempo a viver em prontidão. Igreja que é chamada a viver durante esse período entre os dois eventos: recusando ser desviada, com atenção à preparação pessoal para a volta de Cristo, com paciência na perseguição e pregando o Evangelho do Reino. A ênfase é oferecida através dos verbos escatológicos: acautelai-vos, esperai, vede, perseverai, vigiai, trabalhai!

Que os eventos cataclísmicos não nos perturbem. Que a certeza e a subitaneidade da segunda vinda nos deixem sempre alertas, sempre apercebidos. Que a parousia não nos encontre desprevinidos!

Maranata, ora vem, Senhor Jesus!

Pr. Josué Mello Salgado

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A missão cristã no mundo moderno



Alguns enfatizam que a missão cristã é “proclamação verbal” ou “salvar almas”. Outros se concentram em questões de justiça social ou projetos de desenvolvimento. Não podemos fazer ambos?

Nessa obra clássica, John Stott apresenta definições cuidadosas de cinco termos-chave — missão, evangelismo, diálogo, salvação e conversão — e, biblicamente, oferece um modelo de ministério para as necessidades espirituais e físicas das pessoas. Para o autor, a missão cristã é tanto evangelização como ação social.


A Missão Cristã no Mundo Moderno é uma abordagem equilibrada e holística da missão que, a partir do exemplo de Jesus, aponta o caminho para o trabalho da igreja no mundo.

Clique no link para ler a apresentação, prefácio e a introdução do livro:

O autor:
John Stott é Conhecido no mundo inteiro como teólogo, escritor e evangelista, John Stott é autor de mais de quarenta livros, incluindo A Missão Cristã no Mundo Moderno, A Bíblia Toda, o Ano Todo, Por Que Sou Cristão e o campeão de vendas Cristianismo Básico. Ele é pastor emérito da All Souls Church, em Londres, e fundador do London Institute for Contemporary Christianity. Foi indicado pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do mundo.



(fonte: http://ultimato.com.br/sites/missao-mundo-moderno/o-autor/)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

"Não gosto de política!"

Essa é uma expressão usada por muitos que fundamentam assim a sua postura apolítica, i.e, "que ou aquele que não se interessa por política ou por ela tem aversão" (Dicionário Houaiss). Contudo, a expressão pode ser usada em um outro sentido, que, paradoxal e aparentemente, envolve sim participação, e às vezes até militância política. O significado da expressão depende do sentido da palavra!

Das diversas definições da palavra política duas se destacam: 1) política é a arte de bem governar os povos. "Política denomina a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; a aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estados, chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados". O termo política é derivado do grego antigo (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana" (“Política”, in Wikipédia).

Neste sentido, i.e,.como arte de bem governar, o conceito é positivo e fundamenta a conhecida afirmação aristotélica: "o homem é um animal político." Dessa política eu gosto e procuro "participar" e não tentar ser "apolítico", embora não goste da militância. Vale a pena lembrar que o ex-presidente americano Nixon teria enviado tropas ao Vietnã fundamentado na "maioria silenciosa", i.e., na maioria pretensamente apolítica!

Mas política também pode ser: 2) astúcia, ardil, artifício e esperteza. Há aqueles que fazem política usando de artifícios, manobras, conchavos, lobby, mentira e até usando as leis, encontrando nelas brechas! Infelizmente tal "política" vem sendo usada na sociedade de um modo geral, por vezes nas denominações religiosas e até em igrejas. É dessa política que não gosto, nem jamais gostarei, até porque não tenho tal habilidade nem quero desenvolvê-la. Talvez porque não sou político, mas profeta! O instrumento do político é a habilidade, a astúcia; o do profeta é o "assim diz o Senhor"

Não seria necessário dizer que o crente regenerado tem o dever de não fazer parte da maioria ou minoria silenciosa, mas de participar efetivamente da vida política da cidade, estado e nação, votando e até, se é sua vocação, militando politicamente. Por outro lado, por ser nova criatura, não deveria jamais usar de astúcia, ardil, artifício, esperteza, manobras, conchavos, lobby, mentira e muito menos brechas na lei para astutamente no trato das relações humanas, obter os resultados desejados!

Como crente devo ser um "animal político" participando com o meu voto nos destinos do meu país. Como crente devo rejeitar qualquer ardil para obter os resultados desejados. Afinal jamais os fins justificarão os meios, mesmos que os fins sejam justos!

Nas eleições seja um participante político consciente mas, por favor, não faça política!

Pr. Josué Mello Salgado

domingo, 17 de outubro de 2010

Eleições 2010

Ainda em tempo para o Segundo Turno das eleições, divulgamos o folder elaborado pela Convenção Batista Brasileira para instruir o eleitores a respeito do papel do cristão na participação política nas urnas e além.

Folder Voto