terça-feira, 10 de julho de 2012

A primeira resenha - "O homem eterno"


Bem, desde quando comecei a ser voluntário na Biblioteca há menos de um ano, tenho ficado empolgado com a quantidade de livros e filmes disponíveis. Foi me dado o desafio de se fazer uma resenha de um de seus livros. Espero que apreciem!


 

O homem eterno
Gilberth Keith CHESTERTON
Tradução de Almiro Pisetta
Editora: Mundo Cristão (2010)

 “Com sua prosa peculiar e seu humor britânico certeiro, Chesterton delicia o leitor com seu raciocínio envolvente e provocativo.” É desta forma, descrita em sua quarta capa, que Chesterton conduz o livro. Trata-se de uma viagem, sobretudo pela história do cristianismo, desde os primórdios, mas de forma tão sutil que o leitor não se dá conta disso.

O livro é assim dividido em duas partes. A primeira, chamada “Da criatura chamada homem”, o autor de certa forma analisa toda a história da civilização nos anos antes de Cristo, enfatizando a maneira de o homem buscar a Deus de forma errática, por meio de deuses pagãos, feiticeiros, demônios e criaturas variadas. Analisa especialmente as consequências deste relacionamento à história do homem e à queda de impérios.

A segunda parte, “Do homem chamado Cristo”, enfatiza como o nascimento de Jesus foi um momento único na história da humanidade em todos os pontos de vista. Enfatiza como o Verbo encarnado, o Príncipe da Paz é algo tão singular a ponto de não ter se igualado a qualquer outra divindade, a qualquer outro acontecimento no mundo. E principalmente enfatiza como sua morte e ressurreição foram tão maravilhosas a ponto de o mundo antigo de buscas erráticas do homem ter morrido e um novo mundo de reconciliação com Deus ter se iniciado.

“No terceiro dia, os amigos de Cristo vieram para o local ao romper da manhã e encontraram o túmulo vazio e a pedra removida. De várias formas eles perceberam a nova maravilha, mas até mesmo eles mal se deram conta de que o mundo havia morrido naquela noite. O que estavam contemplando era o primeiro dia de uma nova criação, com um novo céu e uma nova terra e sob as aparências do jardineiro Deus novamente caminhava pelo jardim, no frio não da noite e sim da madrugada”.

Um comentário:

  1. Excelente resenha, Giuseppe! Parabéns! Muito boa escolha de livro também ;-)

    ResponderExcluir