sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Trilogia "O agente", de Jerry Jenkins



Mudando de foco, " O agente" aborda o tema apocalíptico de forma bem diferente. É claro que Jenkins esteve por trás de toda a série "Deixados para trás". Mas para quem lê os três livros da série "O agente", é notória a mudança de enfoque demonstrada.
Esta nova trilogia é bem diferente. Enquanto " Deixados..." é algo completamente contextualizado em cima do livro de Apocalipse, contendo uma interpretação particular sobre o que aconteceria nos últimos dias, "O agente" é um romance totalmente ficcional.
Num mundo pós-Terceira Guerra Mundial, as religiões são extintas. Paul Stepola, agente de uma fictícia OMP (Organização para a Manutenção pela Paz"), é chamado para uma célula de combate a "extremistas religiosos", graças a seus conhecimentos sobre Ciências da Religião. Durante os três livros, é narrado o envolvimento dele com na busca e combate a estas células.
Lógico que ao entrar contato com alguns acontecimentos estranhos e sem explicações, Paul começa a se questionar, terminando por se juntar aos "extremistas cristãos". É inevitável fazer um paralelo de sua vida com o de seu homônimo Paulo de Tarso, desde sua conversão em Atos até as cartas mandadas às Igrejas do Novo Testamento.
Bem, o que compensa é que a série vale muito como entretenimento. O ritmo das ações nos três livros combina momentos mais calmos com momentos ágeis e intensos de tirar o fôlego. Poderia até se tornar uma série as aventuras deste nouvel "agente secreto do Senhor...". Opa, desculpem, me empolguei. Mas valeu a pena!

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