
domingo, 15 de novembro de 2009
Adoração

sexta-feira, 13 de novembro de 2009
John Stott, uma das mais expressivas vozes do cristianismo contemporâneo

O inglês John Stott nasceu em 27 de abril de 1921. Foi um agnóstico até 1939, quando ouviu uma mensagem do reverendo Eric Nash e se converteu ao cristianismo evangélico.
Estudou Línguas Modernas na Faculdade Trinity, de Cambridge. Foi ordenado pela Igreja Anglicana em 1945, e iniciou suas atividades como sacerdote na Igreja All Souls, em Langham Place. Lá continuou até se tornar pastor emérito, em 1975. Foi capelão da coroa britânica de 1959 a 1991.
Stott tornou-se ainda mais conhecido depois do Pacto de Lausanne - grande congresso mundial de evangélicos que ocorreu em 1974 na Suíça, onde foi criado um comitê mundial das igrejas evangélicas. O teólogo se destacou na defesa do conceito de Evangelho Integral - uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus não apenas na dimensão espiritual, mas também, na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos. Em 1982, fundou o London Institute for Contemporary Christianity, do qual hoje é presidente honorário.
Além da vasta produção literária, Stott há 30 anos atua no apoio à formação de pastores e líderes e também facilitando o acesso à literatura nos mais diversos países, através de sua organização John Stott Ministries e o fundo Langham Partnership International. Ambos estão encarregados de perpetuar a visão de Stott. A JSM continuará sob a presidência de Chris Wright, que desde 2001 é seu principal executivo.
Em 2006, a organização apresentou seu projeto mais ousado: a publicação do Comentário Bíblico Africano. A obra conta com a inédita participação de 70 estudiosos africanos e foi elaborado com foco na realidade do continente, sem perder seu aspecto universal.
Aclamado pelo jornal The New York Times como o “papa” dos evangélicos pelo seu imenso prestígio, Stott escreveu mais de 50 livros, dentre eles Entenda a Bíblia.
Entre os seus títulos mais famosos estão: Cristianismo Básico; Crer é Também Pensar; Porque Sou Cristão; A Cruz de Cristo; Eu Creio na Pregação; Firmados na Fé; Cristianismo Equilibrado; Entenda a Bíblia; Cristianismo Autêntico; O Perfil do Pregador; Ouça o Espírito, ouça o mundo, a maioria deles disponível para empréstimo em nossa biblioteca.
A sua obra mais importante, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de "o mais respeitável clérigo no mundo hoje".
Leia abaixo uma frase marcante de John Stott:
"Alguma vez abrimos nossas portas a Cristo? Nós já o convidamos? Esta foi exatamente a questão que eu precisei ter colocado a mim. Pois, intelectualmente falando, eu tinha acreditado em Jesus toda a minha vida, do outro lado da porta. Regularmente tive dificuldades para fazer minhas orações pelo buraco da fechadura. Eu tinha mesmo empurrado tostões por debaixo da porta em uma vã tentativa de acalmá-lo. Eu fui batizado, sim, e confirmado também. Eu fui à igreja, li a Bíblia, tive altos ideais, e tentei ser bom e fazer o bem. Mas o tempo todo, muitas vezes sem perceber, eu estava afastando Cristo no comprimento do braço, e mantendo-o longe. Eu sabia que abrir a porta poderia ter consequências. Estou profundamente grato a ele por permitir-me abrir a porta. Olhando para trás agora por mais de cinqüenta anos, percebi que esse passo simples mudou toda a direção, o rumo e a qualidade da minha vida”.
Priscila Rocha com informações da editora Mundo Cristão
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Confissões

Agostinho (354-430) foi o maior teólogo da Igreja Antiga e talvez o de maior influência em toda a história do pensamento cristão. Suas obras lançaram as bases de todo o pensamento cristão medieval e sua influência sobre Lutero, Zwinglio e Calvino compôs as bases intelectuais da Reforma. Sua obra é muito extensa, compreendendo desde tratados de doutrina a conselhos a amigos passando por monumentais obras de apologética. O livro mais conhecido do grande teólogo africano é um conjunto de escritos sobre sua própria vida espiritual, intitulado Confissões. Trata-se de um gênero completamente inédito em sua época, copiado séculos mais tarde pelo filósofo genebrino Rousseau. O texto das Confissões é uma grande e bela oração.
Extraído de: Agostinho, Santo. Confissões; De Magistro. Tradução de J. Oliveira Santos, Ambrósio de Pina e Ângelo Ricci, São Paulo: Abril Cultural, 1980.
I
Invocação ou louvor?
"Sois grande, Senhor, e infinitamente digno de ser louvado." "É grande o vosso poder e incomensurável a vossa sabedoria." O homem, fragmentozinho da criação, quer louvar-Vos; — o homem que publica a sua mortalidade, arrastando o testemunho do seu pecado e a prova de que Vós resistis aos soberbos. Todavia, esse homem, particulazinha da criação, deseja louvar-Vos. Vós o incitais a que se deleite nos vossos louvores, porque nos criastes para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousa em Vós.
Concedei, Senhor, que eu perfeitamente saiba se primeiro Vos deva invocar ou encomiar, se, primeiro, Vos deva conhecer ou invocar.
Mas quem é que Vos invoca se antes Vos não conhece? Esse, na sua ignorância, corre perigo de invocar a outrem. — Ou, porventura, não sois antes invocado para depois serdes conhecido? "Mas como invocarão Aquele em quem não acreditaram? Ou como hão de acreditar, sem que alguém lhes pregue?" "Louvarão ao Senhor aqueles que O buscarem." Na verdade, os que O buscam, encontrá-Lo-ão, e aqueles que O encontram hão de louvá-Lo.
Que eu Vos procure, Senhor, invocando-Vos; e que Vos invoque, crendo em Vós, pois nos fostes pregado. Senhor, invoca-Vos a fé que me destes, a fé que me inspirastes por intermédio da humanidade de vosso Filho e pelo ministério do vosso pregador."
sábado, 7 de novembro de 2009
Diálogos de sabedoria

Muito se fala hoje a respeito de espiritualidade. A procura por livros, palestras e conferências sobre o assunto é enorme. Em certas livrarias, "espiritualidade" virou uma categoria de livros, geralmente localizada ao lado dos livros chamados de "auto-ajuda". Em muitos países, já existe até a figura do personal trainer espiritual profissionalizado. Se por um lado, essa busca por espiritualidade é um bom sinal, pois aponta para o reconhecimento da necessidade uma vida espiritual, por outro demonstra como as práticas do mundo têm se infiltrado na Igreja. Uma grande parte dos livros cristãos sobre "espiritualidade" estão preocupados em apresentar métodos e técnicas para alcançar um nível superior de qualidade espiritual, não é raro vermos livros cristãos com títulos como "Sete passos para a plenitude", "Dez etapas no caminho da felicidade" e etc. Como se fosse possível manipular Deus para criar uma relação artificial com Ele, baseada em nossas próprias obras.
Eugene Peterson, em seu livro Diálogos de sabedoria, explica que a verdadeira espiritualidade está em deixarmos Deus agir em nossa vida, por meio de nossas atividades cotidianas. A grande medida da espiritualidade, para o escritor, não é a capacidade de realizar ações extraordinárias ou, ainda, as experiências místicas, mas o teste de 1João 4:8: "Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor". Diálogos de sabedoria é um livro formado por um conjunto ficcional de cartas escritas pelo autor em resposta ao seu personagem interlocutor chamado Gunnar Thorkildsson, um cientista na casa dos setenta anos, colega de universidade do escritor, que após 40 anos distante de Deus, se reconcilia com Ele e retorna à convivência da Igreja. As cartas contém conselhos do escritor e teológo Eugene Peterson ao seu interlocutor sobre as mais variadas questões relativas à vida cristã como oração, ministério, igreja, teologia, leitura, relacionamentos, entre outros assuntos. Apesar de fictícias, as cartas são inspiradas em cartas reais enviadas pelo autor ao longos dos anos de seu ministério pastoral.
O livro também chama a atenção para o fato de que Deus usa com freqüência os nossos relacionamentos com outros cristãos para o crescimento espiritual. A simples ação de conversamos com nossos amigos a respeito de nossa vida com Deus pode ser decisiva para entendermos melhor a forma como Deus está agindo em nossas vidas e para obtermos a sabedoria, que não pode ser confundida com a simples erudição ou intelectualidade. Peterson testemunha que sua experiência de trocar correspondências sobre os mais diversos problemas da vida o fez crescer na compreensão da vontade de Deus ao pensar em como os princípios contidos nas Escrituras se aplicam a eles, mesmo que elas nunca tenham falado explicitamente sobre alguns desses problemas.
"Não há receita para preparar a 'espiritualidade' e muito menos uma fórmula química para criar a 'vida'. É como aquela conhecidíssima fala de Jesus a Nicodemos, um doutor em religiosidade: ' O vento sopra onde quer. Você o ouve, mas não pode dizer de onde vem e nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do espírito' (Jo 3.8).
O melhor que podemos fazer é cultivar a consciência, a vigilância. Assim, quando o Vento soprar, estaremos prontos, preparados para nos deixar levar..." (Peterson, Eugene. Diálogos de sabedoria. Tradução de Lílian Palhares, São Paulo: Vida, 2007, p. 12)
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Espiritismo à luz da Bíblia

Espiritismo foi o termo cunhado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, vulgo Allan Kardec, para designar o conjunto de idéias sistematizadas no “Livro dos Espíritos”, de sua autoria em 1857. O neologismo, do francês antigo, spiritisme significa estritamente doutrina dos espíritos. O termo, contudo, ganhou uso cotidiano e, à revelia dos seguidores de Kardec, passou a designar diversas doutrinas religiosas e filosóficas que têm em comum a crença na possibilidade de comunicação com espíritos, dentre eles o próprio espiritismo kardecista, os cultos afro-brasileiros, o esoterismo e a teosofia. Para se diferenciar dos demais grupos, os kardecistas estabeleceram uma diferenciação entre os termos espiritualismo (que abrangeria todos os grupos) e espiritismo (referente aos seguidores de Kardec exclusivamente).
Para a Igreja brasileira, o tema é de alta relevância tendo em vista os mais de 3 milhões e 200 mil habitantes do país que declaram seguir religiões espiritualistas. Aqui, tais práticas encontraram terreno fértil. O espiritismo kardecista, por exemplo, praticamente desapareceu da Europa, onde havia se originado, mas no Brasil proliferou-se: o País tornou-se o centro kardecista do mundo, contando com cerca de 8 mil casas espíritas, enquanto no resto do mundo não passam de algumas centenas. Para não mencionar os milhares de centros de religiões afro-brasileiras espalhados pelo país – de difícil mensuração, dado seu caráter não institucionalizado.
A Biblioteca da IMBB dispõe em seu acervo de várias obras para munir o cristão de conhecimento sobre as crenças espiritualistas e, principalmente, para lhe conferir a fundamentação bíblica necessária para momentos de diálogo inter-religioso e de evangelismo pessoal. Dentre elas, podemos destacar:
É possível comunicar-se com os mortos?
de Hernandes Dias Lopes
Lopes confronta cuidadosamente as passagens usadas pelos espíritas para tentar justificar a necromancia (consulta aos mortos) com as passagens bíblicas que condenam explicitamente o espiritismo. Dessa forma, ele lança bases sólidas para uma contra-argumentação cristã e bíblica da interpretação das Escrituras sob a óptica espírita. A discussão empreendida no texto toma por base o episódio em que o angustiado Rei Saul procura a pitonisa de En-Dor (I Samuel 28) para consultar o suposto espírito do profeta Samuel, em busca de orientação. 62p.
Analisando crenças espíritas e umbandistas
de Delcyr de Souza Lima
O livro pretende incutir na Igreja o amor e a compaixão pelos adeptos do espiritismo, destacando a necessidade de um planejamento para sua evangelização e o poder libertador de Jesus Cristo. Além de servir ao preparo dos crentes para evangelização, o livro também pode ser a própria evangelização de adeptos e simpatizantes do espiritualismo de maneira geral. Ao longo do texto os seguintes temas são abordados: a origem e a propagação do Espiritismo, os diferentes ramos do Espiritismo, análise das crenças espíritas à luz das Escrituras e crenças umbandistas à luz das Escrituras. 181p.
Seitas Espíritas
de Tácito da Gama Leite Filho e Úrsula Regina da Gama Leite
Este livro faz parte da série Seitas do Nosso Tempo, que tem por objetivo prover os crentes de informações sobre as seitas que mais trabalham no contexto brasileiro. Os autores apresentam um resumo histórico das origens do espiritismo, uma sistematização de suas doutrinas, seguida de um confronto dessas doutrinas com a Bíblia. Merecem destaque os capítulos sobre os ditos fenômenos espíritas, sobre as relações do espiritismo com a ciência e sobre as respostas bíblicas. 125p.
O Espiritismo e a Bíblia
de Davi Nunes dos Santos
Após uma breve introdução histórica do espiritismo, o autor Davi N. dos Santos argumenta que os espíritos que se manifestam nos fenômenos espíritas são na verdade demônios empenhados em enganar os homens. Santos menciona dúvidas do próprio Kardec com relação às boas intenções dos espíritos consultados e faz citação a livros de ex-espíritas que desconfiaram e puseram tais espíritos à prova. Santos apresenta ainda os fundamentos da fé cristã que são negados pela doutrina espírita, apesar de dita também cristã e aborda a questão da reencarnação. 75p.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Tempo

António da Fonseca Soares (1631-1682) foi um frade franciscano e poeta português. Em 1662, decidiu abraçar o sacerdócio e a vida monástica, mas acabou se destacando pela beleza de suas poesias. Inserido no padrões estéticos barrocos, seus poemas são permeados do cultismo e do conceptualismo. O soneto transcrito abaixo trabalha a idéia de tempo por meio de vários pequenos jogos lingüísticos num progredir lógico até a conclusão de que devemos usar nosso tempo com sabedoria por conta de nossa finitude e porque prestaremos conta de nosso tempo a Deus.
Soneto
Por Frei António das Chagas
Deus pede hoje estrita conta do meu tempo
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta
Eu que gastei sem conta tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta.
Não quis, tendo tempo, fazer conta.
Hoje quero fazer conta e não há tempo.
Oh! Vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo em fazer conta.
Pois aqueles que sem conta gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, se não der tempo.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Aquisições recentes - setembro-outubro 2009

· BARROS, José Britto. Memórias do Nazareno. 1ª. [S.l.]: Casa Publicad.Batista-RJ, 1966. 277 p.
· BELL, Rob. Repintando a Igreja: Uma visão contemporânea. Tradução de Lenita Ananias do Nascimento. 1ª. SãoPaulo - SP: Vida - SP, 2008. 203 p. ISBN 978-85-383-0043-4.
· BORNKAMM, Günther. Jesus de Nazaré. Tradução de José dos Santos Gonçalves, Nélio Schneider. 2ª. São Paulo - SP: Editora Teológica, 2005. 400 p. ISBN 85-89067-20-3.
· CALVINO, João. Efésios. Tradução de Valter Graciano Martins. 1ª. São José dos Campos - SP: Fiel - SP, 2007. 161p. ISBN 859914524-X.
· CARD, Michael. Cristo e a Criatividade : rabiscando na areia. Tradução de Jorge Camargo. 1ª. Viçosa - MG:Ultimato, 2004. 175 p. ISBN 85-86539-69-4.
· CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica. Tradução de Valéria Fontana. 2ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2007. 144 p. ISBN 978-85-275-0055-5.
· DILLARD, Raymond B.; LONGMAN III, Tremper. Introdução ao Antigo Testamento. Tradução de Sueli Saraiva. 1ª.São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2006. 473 p. ISBN 85-275-0356-5.
· EDWARDS, Jonathan. A genuína experiência espiritual. Tradução de Marcia Serra Ribeiro Viana. 1ª. [S.l.]: Juerp - RJ, 1993. 120 p.
· EGGERICHS, Emerson. Falar e Ouvir: para ela, amor/ para ele, respeito. Tradução de Emirson Justino. 1ª. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2009. 344 p. ISBN 978-85-7325-559-1.
· EROS PASQUINI JR. Será que o Diabo tomou conta?: Para onde ruma nosso mundo. Rio Grande do Sul - RS: Chamada da Meia-Noite - RS, 2008. 3 DVD - 374 min.
· ERWIN, Gayle D. O estilo de Jesus: Lições práticas da sua vida e ministério. Tradução de Cristina Frey. 1ª. São Paulo - SP: Shedd Publicações, 2005. 192 p. ISBN 85-88315-41-6.
· FONSECA, João Soares da. A Monarquia em Israel. nc. Rio de Janeiro - RJ: Juerp - RJ, 2000. 160 p. (Como a Bíblia nos Fala Hoje). ISBN 85-350-0143-3.
· FRESTON, Paul. Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não: os evangélicos e a participação política. 1ª. Viçosa - MG: Ultimato, 2006. 195 p. ISBN 85-86539-94-5.
· FRIZZELL, Gregory R. Retorno à Santidade. 1a.-direitos reservados por Juracy Carlos Bahia. [S.l.]: não informado, 2003. 173p.
· GONZALES, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. Tradução de Paulo Arantes, Vanuza Helena Freire de Mattos. 1ª. São Paulo - SP: Cultura Cristã - SP, 2004. 3 v. ISBN 85-7622-015-6.
· GRENZ, Stanley J.; OLSON, Roger. A teologia do século 20: Deus e o mundo numa era de transição. Tradução de Susana Klassen. 1ª. São Paulo - SP: Cultura Cristã - SP, 2003. 464 p. ISBN 858688672-6.
· HENDRICKS, Howard; HENDRICKS, William. Como o ferro afia o ferro. Tradução de Valdemar Kroker. 1ª. São Paulo - SP: Shedd Publicações, 2006. 254 p. ISBN 85-88315-51-3.
· HIEBERT, Paul G. O evangelho e a diversidade de culturas: um guia de antropologia missionária. Tradução de Maria Alexandra P. Contar Grosso. 1ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2005. 307 p. ISBN 85-275-0174-0.
· HINN, Benny. Senhor , Eu Preciso de um Milagre. [S.l.]: Bompastor - SP, 1994.
· HYBELS, Bill. Descontentamento santo: Frustrações que impulsionam à mudança de vida. Tradução de Maria Emilia de Oliveira. 1ª. São Paulo - SP: Vida - SP, 2009. 135 p. ISBN 978-85-383-0069-4.
· JEREMIAS, Joachim. Estudos no Novo Testamento. Tradução de Itamir Neves de Souza, João Rezende Costa. 1ª. São Paulo - SP: Academia Cristã, 2006. 478 p. ISBN 85-98481-14-9.
· KENDRICK, Alex; KENDRICK, Stephen; KIMBROUGH, Lawrence. O desafio de amar. Tradução de Daiane Rosa Ribeiro de Oliveira. 1ª. Niterói - RJ: BV Films, 2009. 214 p. ISBN 978-85-61411-03-9.
· KIVITZ, Ed René. O livro mais mal-humorado da Bíblia: A acidez da vida e a sabedoria do Eclesiastes. 1ª. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2009. 222 p. ISBN 978-85-7325-556-0.
· KREGNESS, Curtis A. África: Amor e Dor: Uma mulher responde a Castro Alves. 1ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2005. 143 p. ISBN 85-275-0346-8.
· LONGMAN III, Tremper. Como ler Gênesis. Tradução de Marcio Loureiro Redondo. 1ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2009. 222 p. ISBN 978-85-275-0409-6.
· LOPES, Hernandes Dias. Miqueias: A justiça e a misericordia de Deus. 1ª. São Paulo - SP: Hagnos, 2009. 171 p. (Comentários expositivos Hagnos). ISBN 978-85-7742-061-2.
· LOVELACE, Richard F. Teologia da Vida Cristã: As dinâmicas da renovação espiritual. Tradução de Hope Gordon Silva. 1ª. São Paulo - SP: Shedd Publicações, 2004. 264 p. ISBN 85-88315-28-9.
· MABERLY, Allan. Deus chegou ao Tibete. Tradução de Jarbas Aragão. 1ª. Belo Horizonte - MG: Horizontes, 2006. 153 p. ISBN 85-89195-65-1.
· MACARTHUR JR., John F. Como educar seus filhos segundo a Bíblia: Diretrizes bíblicas sólidas e não apenas psicologia infantil embalada em uma terminologia "cristã". São Paulo - SP: Cultura Cristã - SP, 2007. ISBN 85-7622-159-4.
· MACARTHUR, John. A sós com Deus. Tradução de Maria Lúcia Godde Cortez. 1ª. Brasília - DF: Palavra - DF, 2009. 198 p. ISBN 978-85-60387-22-9.
· MANNING, Brennan. Acima de tudo. 1ª. São Paulo - SP: Naós LTDA., 2006. 141 p. ISBN 85-88606-93-3.
· MEILAENDER, Gilbert. Bioética: uma perspectiva cristã. Tradução de Antivan Guimarães Mendes, Lucy Yamakami, Lena Aranha. 2ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2009. 158 p. ISBN 978-85-275-0418-8.
· MICHAEL SMITH. A New Hallelujah: The Live Worship. [S.l.]: BV Music, 2009. 90 min.
· MOE, Natalie. Fé apaixonada em um Deus impressionante. Tradução de Miriam Chagas. 1ª. São Paulo - SP: Arte Editorial, 2008. 130 p. ISBN 978-85-98172-30-9.
· PAULINHO FO - PRODUTOR. Grupo Logos: Ao vivo no Theatro da Paz. [S.l.]: Ágata Tecnologia Digital Ltda, 2007. 80 min.
· PAULO CEZAR - MISSÃO EVANGELICA LOGOS. Tributo: Grupo Logos ao vivo. [S.l.]: RGB Event Services. 80 min.
· PETERSON, Eugene H. O caminho de Jesus e os atalhos da Igreja. Tradução de Fabiani Silveira Medeiros. 1ª. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2009. 313 p. ISBN 978-85-7325-586-7.
· PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento. 1ª. São Paulo - SP: Hagnos, 2006. 805 p. ISBN 85=89320-83-9.
· PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para a exegese do Antigo Testamento: manual de sintaxe hebraica. 1ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2005. 154 p. ISBN 85-275-0260-7.
· PLANTINGA JR., Cornelius. Não era para ser assim: Um resumo da dinâmica e natureza do pecado. Tradução de Wadislau Martins Gomes. 1ª. São Paulo - SP: Cultura Cristã - SP, 1998. 203 p.
· PRIOR, David. A mensagem de 1 Coríntios: A vida na Igreja Local. Tradução de Yolanda M. Krievin. 2ª. São Paulo - SP: ABU - SP, 2006. 305 p. ISBN 85-7055-033-2.
· RANDAL POLLARD. A falta de um mecanismo: Os principais problemas cientificos com a evolução. Rio Grande do Sul - RS: Chamada da Meia-Noite - RS, 2009. 40 min.
· RANDAL POLLARD. A vergonha do registro fóssil: (Para os evolucionistas). Rio Grande do Sul - RS: Chamada da Meia-Noite - RS, 2007. 40 min.
· RYRIE, Charles C. Teologia Básica: Ao alcance de todos. Tradução de Jarbas Aragão. 1ª. São Paulo - SP: Vida - SP, 2004. 659 p. ISBN 85-7325-356-8.
· SCHMIERER, Don. Curando as feridas do passado. Tradução de Dagmar Ribas. 1ª. Rio de Janeiro - RJ: CPAD - RJ, 2008. 144 p. ISBN 852630922-6.
· SMITH, Oswald. O clamor do mundo. Tradução de João Batista. 2ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2009. 140 p. ISBN 978-85-383-0130-1.
· STOTT, John R. W. A mensagem de 2 Timóteo: Tu, porém. Tradução de João Alfredo dal Bello. 6ª. São Paulo - SP: ABU - SP, 2006. 123 p. (A Bíblia Fala Hoje). ISBN 85-7055-015-4.
· STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: Até os confins da Terra. Tradução de Markus André Hediger, Lucy Yamakami. 2ª. São Paulo - SP: ABU - SP, 2008. 462 p. (A Bíblia Fala Hoje). ISBN 978-85-7055-049-1.
· STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: Somente um caminho. Tradução de Yolanda M. Krievin. 1ª. São Paulo - SP: ABU - SP, 2007. 171 p. (A Bíblia Fala Hoje). ISBN 978-85-7055-043-9.
· STOTT, John R. W. A mensagem de I Timóteo e Tito: A vida da igreja local; a doutrina e o dever. Tradução de Milton Azevedo Andrade. 1ª. São Paulo - SP: ABU - SP, 2004. 238 p. ISBN 85-7055-057-X.
· TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. Tradução de Getúlio Bertelli, Geraldo Korndorfer. 5ª. São Leopoldo - RS: Sinodal - RS, 2005. 868 p. ISBN 85-233-0780-x.
· TORREY, R. A. Como Orar. Tradução de Neyd Siqueira. 11ª. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 1999. 85 p. ISBN 85-85670-14-2.
· WILKINSON, Bruce. O Doador de Sonhos. Tradução de Jorge G. de Camargo Filho. 1ª. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2004. 152 p. ISBN 85-7325-362-2.
· WILLARD, Dallas. A renovação do coração. Tradução de Sueli Saraiva. 1ª. São Paulo - SP: Mundo Cristão - SP, 2007. 308 p. ISBN 978-85-7325-488-4.
· WILSON, Robert R. Profecia e Sociedade no Antigo Israel. Tradução de João Rezende Costa. 2ª. São Paulo - SP: Paulus, 2006. 384 p. ISBN 85-99459-03-1.
· WINTER, Ralph D.; HAWTHORNE, Steven C.; BRADFORD, Kevin D. (Ed.). Perpectivas no Movimento Cristão Mundial. Tradução de Marcio Loureiro Redondo. 1ª. São Paulo - SP: Vida Nova, 2009. 787 p. ISBN 978-85-275-0420-1.
· YANCEY, Philip; SCHAAP, James Calvin. Mais do que palavras: como os mestres da literatura influenciaram escritores cristãos. Tradução de Almiro Pisseta. 1ª. São Paulo - SP: Vida - SP, 2005. 318 p. ISBN 85-7367-918-2.
· ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares. Novos caminhos para a Educação Cristã. 1ª. São Paulo - SP: Hagnos, 2009. 87 p. ISBN 978-85-7742-060-5.
· ZACHARIAS, Ravi. O grande tecelão: como Deus nos molda pelos acontencimentos da vida. Tradução de Sueli Saraiva. 1ª. São Paulo - SP: Shedd Publicações, 2009. 191 p. ISBN 978-85-88315-84-6.
· ZUCK, Roy B. Interpretação Bíblica. Tradução de César de F. A. Bueno Vieira. 1ª. São Paulo - SP: Vida Nova - SP, 2006. 356 p. ISBN 85-275-0193-7.
· ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Tradução de Luís Aron de Macedo. 1ª. Rio de Janeiro - RJ: CPAD - RJ, 2009. 468 p. ISBN 852630954-4.
· O poder da profecia: IX Congresso Internacional sobre a Palavra Profética. Rio Grande do Sul - RS: Chamada da Meia-Noite - RS, 2007. 12 DVD.
sábado, 31 de outubro de 2009
Reforma: um movimento inacabado

O dia 31 de outubro de 1517, sem sombra de dúvidas, marcou a história mundial, pois foi nessa data que teve início o processo da Reforma Protestante - movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo.
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica, muito embora as idéias reformistas já estivessem na atmosfera teológica desde a Baixa Idade Média entre os hussitas, os valdenses e os lolardos, por exemplo. Suas teses condenavam a venda de indulgências e a imoralidade do clero. De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pela fé somente. Embora tenha expressado opiniões contrárias à acumulação egoísta de bens materiais, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas obras, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.
Segundo Lutero, gastos com luxo e preocupações mundanas estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos componentes do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente no que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita. No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo.
Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.
Apesar de comemorarmos a Reforma em um dia específico do ano, não podemos considerar a Reforma um simplesmente como um evento pleno e acabado. A Reforma foi um movimento que, em muitos aspectos, continua acontecendo até hoje. Um dos motes do protestantismo, Ecclesia reformata semper reformanda, expressa bem essa idéia. Os ideais nutridos pelos Reformadores como retornar a uma fé depurada das tradições espúrias; voltar às fontes da doutrina cristã, especialmente às Escrituras Sagradas; e viver uma vida voltada não para as glórias pessoais mundanas, mas para glória de Deus e em consonância com o exemplo de Cristo, devem continuar a ser os nossos ideais.
Veja alguns títulos da nossa biblioteca a respeito da Reforma:
A força oculta dos protestantes de André Biéler, Editora Cultura Cristã
A Igreja da Renascença e da Reforma de Daniel-Rops, Editora Quadrante
As institutas de João Calvino, Editora Cultura Cristã
As origens intelectuais da Reforma de Alister McGrath, Editora Cultura Cristã
John Hus (1977), DVD
Lutero de A. de Saussure, Editora Vida
Lutero (2003), DVD
Martinho Lutero: obras selecionadas v. 1 a 10 de Martinho Lutero, Editora Sinodal
O fora-da-lei de Deus - William Tyndale (1987), DVD
Teologia dos Reformadores de Timothy George, Editora Vida Nova
Uma história do pensamento cristão v. 2 e 3 de Justo Gonzalez, Editora Cultura Cristã
Uma história ilustrada do cristianismo: A era dos Reformadores de Justo Gonzalez, Editora Vida Nova
Por Priscila Rocha e Rodrigo Silveira
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Oração para que eu seja um bom samaritano

Novamente divulgamos um poema de Gióia Jr., esse talentoso poeta cristão brasileiro, que fala de uma história do Novo Testamento. Trata-se da parábola do bom samaritano. No poema que segue, um soneto, o poeta expressa o seu desejo de ser mais como o samaritano, que não ostenta nenhuma aura de santidade ou de religiosidade especial, mas ainda assim é o único que pratica a verdadeira religião, cuidando do homem ferido no caminho, ao contrário do sacerdote e do levita que, apesar de "religiosos", nada fizeram. Afirma o poeta que a vida é como aquele caminho, ao longo dele há muitos feridos. Sejamos, portanto, samaritanos no caminho da vida.
Oração para que eu seja um bom samaritano
Por Gióia Jr.
A nossa vida é um caminhar também
do pó primeiro ao derradeiro pó...
Partimos de qualquer Jerusalém
Para alcançar alguma Jericó.
Vamos assim despreocupados, sem
Pensar... e vemos, atirado e só,
Um pobre peregrino, sobre quem
Socos e pontapés deram sem dó...
Seja eu que caminhe de alma aflita
E veja o réu da fúria do chicote
Para que num esforço sobre-humano,
Mate a minha tendência de Levita,
Dobre o meu coração de sacerdote,
E surja como um Bom Samaritano!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A responsabilidade social da Igreja
