Bem, desde quando comecei a ser
voluntário na Biblioteca há menos de um ano, tenho ficado empolgado com a quantidade de livros e
filmes disponíveis. Foi me dado o desafio de se fazer uma resenha de um de seus
livros. Espero que apreciem!
O homem eterno
Gilberth Keith CHESTERTON
Tradução de Almiro Pisetta
Editora: Mundo Cristão (2010)
“Com
sua prosa peculiar e seu humor britânico certeiro, Chesterton delicia o leitor
com seu raciocínio envolvente e provocativo.” É desta forma, descrita em sua
quarta capa, que Chesterton conduz o livro. Trata-se de uma viagem, sobretudo
pela história do cristianismo, desde os primórdios, mas de forma tão sutil que
o leitor não se dá conta disso.
O livro é assim dividido em duas
partes. A primeira, chamada “Da criatura chamada homem”, o autor de certa forma
analisa toda a história da civilização nos anos antes de Cristo, enfatizando a
maneira de o homem buscar a Deus de forma errática, por meio de deuses pagãos,
feiticeiros, demônios e criaturas variadas. Analisa especialmente as consequências
deste relacionamento à história do homem e à queda de impérios.
A segunda parte, “Do homem
chamado Cristo”, enfatiza como o nascimento de Jesus foi um momento único na
história da humanidade em todos os pontos de vista. Enfatiza como o Verbo
encarnado, o Príncipe da Paz é algo tão singular a ponto de não ter se igualado
a qualquer outra divindade, a qualquer outro acontecimento no mundo. E
principalmente enfatiza como sua morte e ressurreição foram tão maravilhosas a
ponto de o mundo antigo de buscas erráticas do homem ter morrido e um novo
mundo de reconciliação com Deus ter se iniciado.
“No terceiro dia, os amigos de
Cristo vieram para o local ao romper da manhã e encontraram o túmulo vazio e a
pedra removida. De várias formas eles perceberam a nova maravilha, mas até
mesmo eles mal se deram conta de que o mundo havia morrido naquela noite. O que
estavam contemplando era o primeiro dia de uma nova criação, com um novo céu e
uma nova terra e sob as aparências do jardineiro Deus novamente caminhava pelo
jardim, no frio não da noite e sim da madrugada”.
Excelente resenha, Giuseppe! Parabéns! Muito boa escolha de livro também ;-)
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