Uma Paráfrase de Natal
Por “Cruz de Malta”
Ainda que eu repetisse a história do Natal e cantasse os seus hinos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
Ainda que eu recebesse numerosos presentes de Natal e conhecesse o seu valor monetário; e ainda que cresse na celebração da Festividade do Natal em meio a dias incertos e tenebrosos e não tivesse amor, de nada serviria.
E, ainda que distribuísse presentes de Natal aos pobres e entregasse o meu corpo às intempéries para ministrar aos necessitados e não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
Especialmente no Natal, o Festival do Amor, o amor é paciente e benigno; o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, o amor não se ensoberbece.
Embora o Natal traga consigo as suas tentações, o amor não trata co indecência; não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas alegra-se com o amor de Deus manifesto em Cristo, o Senhor.
Este maravilhoso amor de Deus, derramado sobre o mundo, através do Infante de Belém, faz com que possamos tudo sofrer, tudo crer, tudo esperar, tudo suportar.
O amor jameis se acaba: ainda que haja pinheirinhos de Natal, estes expirarão; ainda que haja enfeites multicores, estes perecerão; ainda que haja gritos alegres de crianças, estes cessarão. Porque estas coisas são apenas a manifestação terrestre da alegria do Natal, mas quando o Natal perfeito vier, então, o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era criança, falava a respeito do Natal como criança, compreendia o Natal como criança, pensava a respeito do Natal como criança, mas quando me tornei homem, despojei-me das minhas idéias egoísticas sobre o Natal.
Porque agora vemos apenas de relance, a beleza do Natal, mas então veremos em toda a sua glória. Agora eu conheço em parte o significado deste dia, mas então conhecerei o Natal, assim como eu mesmo sou conhecido.
Por ora, ficam a fé, a esperança e o amor, estas três; mas a maior é o amor. Possa este maravilhoso Espírito de amor, o verdadeiro Espírito de Natal, encher o nosso coração neste tempo em que Cristo nasceu.
In: “O Natal de Cristo – Coletânea”. Casa Publicadora Batista, RJ.1966.2ª. ed. pg.89
Imagem: “O nascimento de Cristo”, de Federico Barocci, 1.597 – fonte: www.art-bible.info
Q lindo ! Admiro a criatividade, pessoas criativas e coisas criativas !
ResponderExcluir^^
tb amei!!
ResponderExcluirficou mto bem feito e mto verdadeiro!