"Por enquanto, gostaria de ressaltar brevemente que armas devemos usar no combate aos principais vícios. Estas armas são a oração e o conhecimento. Paulo expressa claramente o desejo de que os homens estejam continuamente armados e recebemos a ordem de orar sem cessar. A oração autêntica dirigida ao céu é capaz de subjugar a ira, pois ela é, assim como sempre foi, a fortaleza inacessível ao inimigo. O conhecimento, ou o aprendizado, fortifica a mente com saudáveis preceitos e mantém a virtude frente a nós. Estes dois elementos são inseparáveis, o primeiro rogando, e o último sugerindo o que devemos orar. São Tiago nos diz que devemos orar sempre por fé e esperança, buscando os elementos da salvação em nome de Jesus. Podemos recordar que Cristo perguntou aos filhos de Zebedeu se eles realmente sabiam por que motivo estavam orando. Devemos sempre enfatizar a necessidade dupla da prece e do conhecimento. Na fuga do pecado, imite Aarão como modelo daquele que ora e Moisés como um exemplo do entendimento da lei. Ambos impedem que tua compreensão diminua e que tua oração se torne estéril." (Trecho de O manual do Cristão Militante, com adaptações)
Erasmus, Desiderius. A filosofia de Erasmo de Roterdã. Seleção, introdução e comentário de John Patrick Dolan. Tradução de Fernanda Monteiro dos Santos. São Paulo: Madras, 2004, p. 35.
Erasmus, Desiderius. A filosofia de Erasmo de Roterdã. Seleção, introdução e comentário de John Patrick Dolan. Tradução de Fernanda Monteiro dos Santos. São Paulo: Madras, 2004, p. 35.
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