
sábado, 19 de setembro de 2009
Cristianismo Verdadeiro

quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Experiência com Deus

quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Atos de contrição e suspiros de amor

Gregório de Matos e Guerra (1636-1695) foi poeta e advogado, nascido no Brasil-colônia - na cidade de Salvador-, ficou conhecido por suas poesias satíricas em que criticava a imoralidade da administração colonial e os costumes de sua época. O grande pregador Pe. Antônio Vieira chegou a dizer que os poemas de Gregório de Matos tinham maior fruto do que seus sermões. O poeta bahiano também ganhou renome pelos seus belos poemas religiosos. Podemos dizer que o principal tema de sua lírica cristã era o arrependimento e a contrição e o correspondente perdão e amor de Deus. O poema transcrito demonstra exatamente esse quebrantamento de coração daquele que convencido do seu pecado pode voltar-se para o abraço divino por meio do perdão.
A N. S. Jesus Cristo com atos de contrição e suspiros de amor
Por Gregório de Matos
Ofendi-vos, meu Deus, bem é verdade,
É verdade, meu Deus, que hei deliqüido,
Deliqüido vos tenho, e ofendido,
ofendido vos tem minha maldade.
Maldade, que encaminha à vaidade,
Vaidade, que todo me há vencido;
Vencido quero ver-me, e arrependido,
Arrependido a tanta enormidade.
Arrependido estou de coração,
De coração vos busco, daí-me os braços,
Abraços, que me rendem vossa luz.
Luz, que claro, me mostra a salvação,
A salvação pretendo em tais abraços,
Misericórdia, Amor, Jesus, Jesus
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Por ti darei a minha vida

sábado, 12 de setembro de 2009
Missões - livros e vídeos
Com a mão no arado – Pensando a vida, cumprindo a missão. *Ronaldo Lidório. Ed. Betânia, 2006.
Desafiando os Limites da Fé - Como ultrapassar as fronteiras das impossibilidades humanas. Irmão André. Mundo Cirstão, 1999.
Eu, um missionário? Antonia Leonora van der Meer. Ultimato, 2006.
Fábrica de missionários – Nem leigos, nem santos. Rubem Amorese. Ultimato, 2008.
Missão integral – Ecologia e sociedade. Paulo Roberto B Brito (Org.). W4 Editora, 2006.
Missionários feridos – Como cuidar dos que servem. Antonia Leonora van der Meer. Ultimato, 2009.
O que os cristãos devem saber sobre orar por missões. Godfree, Margaret. Danprewan, 2005.
Terra Selvagem – DVD – Focus Filmes.
(assista o trailer no endereço: http://www.focusfilmes.com.br/prd/filme.php?c=69)
O último missionário - Os missionários estrangeiros estão deixando o Brasil. Qual a perspectiva para a nova liderança evangélica? Carlos Caldas. Ed. Mundo Cristão, 2001.
Um jumentinho na avenida – A missão da igreja e as cidades. Marcos monteiro. Ultimato, 2007.
Uma chama na escuridão. DVD – A história verídica de William Carey (“O pai das modernas missões”. Comev Cine.
(Assista o trailer no endereço: http://www.comev.org.br/loja/trailermostra.asp?cod=39)
A visão missionária na Bíblia – Uma história de amor. Timóteo Carriker. Ultimato, 2005.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O Deus (In)visível

"Trace um percurso que garanta uma vida de oração vitoriosa, a presença ativa de Deus e vitória constante sobre a tentação e provavelmente ficará encalhado. O relacionamento com um Deus invisível sempre inclui incerteza e instabilidade.(...)Quando olho para trás, para os gigantes da fé, vejo que todos tinham algo em comum: nem vitória, nem sucesso, mas paixão. A ênfase na técnica espiritual pode muito bem nos afastar do relacionamento apaixonado que Deus valoriza acima de tudo. Mais que um sistema doutrinário, mais que uma experiência mística, a Bíblia ressalta um relacionamento com uma Pessoa, e os relacionamentos nunca são estacionários.(...)Moisés discutiu tão calorosamente com Deus que diversas vezes persuadiu Deus a mudar de ideia. Jacó lutou a noite inteira e usou de subterfúgios para conseguir a bênção de Deus. Jó atacou Deus com fúria sarcástica. Davi infringiu pelo menos a metade dos Dez Mandamentos. Mas eles nunca desistiram totalmente de Deus, e Deus nunca desistiu deles. Deus pode aplacar a ira, a culpa e até mesmo a desobediência obstinada. Contudo, existe algo que impede o relacionamento: a indiferença".
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O altar

George Herbert (1593-1633) foi sacerdote da Igreja da Inglaterra e dedicou sua poesia ao serviço do evangelho, especialmente nos últimos dias de sua produção literária. Sua obra é considerada uma autobiografia espiritual e influenciou várias gerações de poetas e leitores. O poema O altar, transcrito abaixo, usa uma técnica de representação icônica semelhante ao do poema A cruz de Fagundes Varela, que já postamos aqui no blog. Nele o poeta dedica o seu coração como um altar para prestar o louvor e sacrifício que verdadeiramente agradam a Deus. "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" Romanos 12:1
O altar
Por George Herbert
Tradução de Aíla de Oliveira Gomes, extraído de: Gomes, Aíla de Oliveira. Poesia Metafísica: uma antologia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 92.
Senhor, teu servo te levanta um ALTAR quebrado,
Feito de um coração, e de lágrimas cimentado,
Cujas partes são como tua mão os moldou;
Instrumento algum um outro assim criou.
CORAÇÃO solitário,
Nenhum lapidário
Capaz de o lavrar
Com Tu'arte ímpar.
Coração de pedra,
Cada caco informe
Se une e se queda
A louvar teu Nome.
Por isso, se eu consigo alcançar a paz,
Destas pedras aqui teu louvor ouvirás.
Oh! permite que o SACRIFÍCIO aqui seja meu,
E santifica este ALTAR, para que seja teu.
sábado, 5 de setembro de 2009
A sós com Deus: o poder e a paixão pela oração

No livro A Sós com Deus, John Macarthur afirma que a essência da oração é simplesmente falar com Deus como se falaria com um amigo querido, sem qualquer fingimento ou petulância. No entanto, é com relação a essa mesma atitude para com a oração que tantos crentes têm problemas.
Segundo o autor, pelo fato de a comunhão com Deus ser tão vital e a oração tão eficaz no cumprimento do plano divino, o inimigo tenta constantemente disseminar enganos sobre o nosso entendimento da oração e sobre o compromisso de orar. Macarthur diz que a cada nova geração nos deparamos com a necessidade de redefinir e corrigir uma percepção errônea ou confusa acerca da oração. “Você pode ter o maior respeito pela oração, e ainda assim descobrir que a sua própria prática individual carece de propósito e vitalidade, e assim você também não passa tempo com Deus como sabe que deveria. Embora haja muitos motivos pelos quais os cristãos têm dificuldade para orar, creio que há um fator que supera todos os outros”. Martin Lloyd-Jones escreveu:
"Por ser a mais elevada atividade da alma humana, a oração é ao mesmo tempo o teste definitivo da real condição espiritual do homem. Não há nada que reflita tanto a verdade a nosso respeito como povo cristão quanto nossa vida de oração...”
O pastor diz que, para os cristãos, orar é como respirar. Você não tem de pensar em respirar porque a atmosfera exerce pressão sobre os seus pulmões e o força a fazer isso: “É por isso que é mais difícil prender a respiração do que respirar. Como crentes, todos entramos na atmosfera divina para respirar o ar da oração. Somente dessa forma poderemos sobreviver nas trevas do mundo”.
Quem ler o livro redescobrirá o poder e a paixão que o tempo gasto com Deus pode trazer. Entenderá que oração não é uma tentativa de fazer com que Ele concorde com você ou venha atender aos seus desejos, mas que ela é tanto uma afirmação da Sua soberania, retidão e majestade, quanto um exercício para conformar seus desejos e propósitos à Sua vontade e glória.
Por Priscila Rocha
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O Profeta

"No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo. Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado. Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim." (Isaías 6: 1-8)
O poema seguinte foi escrito por Aleksandr Púchkin (1799-1837), considerado o fundador da literatura moderna russa e maior poeta nacional russo. O poema trata liricamente da vocação do profeta, inspirado no trecho transcrito de Isaías. O texto mostra a purificação dos lábios realizada por Deus na vida do profeta e sua consagração como porta-voz d'Ele para "inflamar os corações humanos". Que possamos dedicar nossas vozes a proclamar a Palavra de Deus ao coração do mundo!
Nota: O trabalho de tradução de poemas exige uma reconstrução que, ao mesmo tempo, mantenha fidelidade de conteúdo e beleza de forma. Felizmente, temos duas boas traduções desse poema em português. Transcrevemos abaixo as duas: a primeira de Nina e Filipe Guerra, tradução portuguesa; e a segunda de Boris Schnaiderman e Nelson Ascher, tradução brasileira.
O profeta
Por A. S. Púchkin.
Tradução por Nina Guerra e Filipe Guerra, extraído de: Frank, Joseph. Dostoiévski: O manto do profeta. São Paulo Edusp, 2007, p. 24.
Com o espírito morto de sede,
Rojo-me num deserto escuro,
E voa um anjo de seis asas
Na encruzilhada dos meus rumos.
Com dedos leves como o sonho
O serafim toca-me os olhos:
Uns olhos profetas se abriram
Como os da águia assustada.
Eis que me assoma os ouvidos
E os enche de alvoroço:
Escuto o tremer do céu, o alto
Vôo dos anjos, o deslizar
Subáqueo do monstro marinho
E a rosa a crescer no vale.
Sobre minha boca se inclina
E arranca a língua ardilosa,
Carpideira, iníqua e vã,
E com a destra ensangüentada
Põe o dardo da sábia cobra
Na minha boca silenciada.
Com a espada me corta o peito,
O meu coração latejante
Despega, e no vão negro do seio
O anjo mete a brasa viva.
Estou, como morto, no deserto
E a voz de Deus por mim clama:
Ergue-te, ouve e vê, profeta,
Da minha vontade te tomes,
Mares e terras percorre, queime
Meu verbo no coração dos homens.
Tradução de Boris Schnaiderman e Nelson Ascher, extraído de: Púchkin, Aleksandr. A dama de espadas: prosa e poemas. São Paulo: Editora 34, 2006, p. 240-241.
Num ermo, eu de âmago sedento
já me arrastava e, frente a mim,
surgiu com seis asas ao vento,
na encruzilhada, um serafim;
ele me abriu, com dedos vagos
qual sono, os olhos que, pressagos,
tudo abarcaram com presteza
que nem olhar de águia surpresa;
ele tocou-me cada ouvido
e ambos se encheram de alarido:
ouvi mover-se o firmamento,
anjos cruzando o céu, rasteiras
criaturas sob o mar e o lento
crescer, no vale, das videiras.
Junto a meus lábios, rasgou minha
língua arrogante, que não tinha,
salvo enganar, qualquer intuito,
da boca fria onde, depois,
com mão sangrenta ele me pôs
um aguilhão de ofídio arguto.
Vibrando o gládio com porfia,
tirou-me o coração do peito
e colocou carvão que ardia
dentro do meu tórax desfeito.
Jazendo eu hirto no deserto,
o Senhor disse-me: "Olho aberto,
de pé, profeta e, com teu verbo,
cruzando as terras, os oceanos,
cheio do meu afã soberbo,
inflama os corações humanos!"
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Setembro - ênfase em Missões Nacionais

imagem: PATRICIAEBASSO (http://farm1.static.flickr.com/81/269804834_121049e899.jpg?v=0)