"Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!" Salmo 133:1
Dietrich Bonhoeffer, um dos líderes da Igreja Confessante e professor de teologia no Seminário clandestino de Finkenwalde, conheceu bem tanto a comunhão da igreja, quanto a solidão da prisão pelo regime nazista, por isso expressa em sua obra a verdadeira dávida que é um cristão viver entre seus irmãos na fé. De sua experiência de vida comunitária no Seminário, resultou o que seria uma das obras mais relevantes desse grande teólogo do século XX e uma das obras clássicas sobre o assunto.
Vida em comunhão é um livro que aponta para os fundamentos e problemas da convivência eclesiática. O principal fundamento da comunhão entre os crentes é a redenção operada por Jesus Cristo. Ele é a cabeça da Igreja e nós, membros de Seu corpo, só podemos conviver de maneira saudável observando as ordens do mestre. Sendo assim, o principal entrave à comunhão é que passemos a querer moldar a Igreja conforme nossos próprios ideais, por mais nobres que sejam. Quando fazemos isso, impomos nossas imperfeitas pré-compreensões sobre como deve ser a comunidade aos outros, o que gera conflitos - quando, por exemplo, o ideal de Igreja de um membro afronta o ideal de outro membro - e uma postura demasiado crítica e prejudicial, quando a Igreja acaba não atingindo os ideais imaginados. O único vínculo e bem comum da Igreja é Jesus Cristo, nosso Salvador, afirma Bonhoeffer. Por isso, devemos sonhar juntos para igreja os sonhos de Cristo.
O teólogo alemão também aponta para práticas que uma igreja deve sempre cultivar, como a oração coletiva, a leitura da Palavra, o partilhar da ceia e a confissão dos pecados uns aos outros. Bonhoeffer afirma que é triste o estado de uma igreja que não está intimamente familiarizada com as Escrituras Sagradas, quando são elas que dão a direção para vida cristã.
Por fim, Bonhoeffer adverte que o cristão deve ter também um momento de solidão diário para a meditação na Palavra e para a oração, devendo lembrar-se sempre de interceder pelos membros da comunidade e pela comunidade com um todo. Uma pessoa que não suporta a solidão certamente ainda não está pronto para a comunhão e vice-versa. A postura de dependência em relação à presença física dos irmãos pode ser sintoma de problemas, pois a comunhão nem sempre é a regra na vida dos cristãos. De igual forma, a misantropia não é a postura correta diante do forte caráter comunitário de que se reveste o cristianismo.
Trata-se de um livro curto, de linguagem bastante acessível ao leitor brasileiro e faz parte do acervo de nossa biblioteca
Dietrich Bonhoeffer, um dos líderes da Igreja Confessante e professor de teologia no Seminário clandestino de Finkenwalde, conheceu bem tanto a comunhão da igreja, quanto a solidão da prisão pelo regime nazista, por isso expressa em sua obra a verdadeira dávida que é um cristão viver entre seus irmãos na fé. De sua experiência de vida comunitária no Seminário, resultou o que seria uma das obras mais relevantes desse grande teólogo do século XX e uma das obras clássicas sobre o assunto.
Vida em comunhão é um livro que aponta para os fundamentos e problemas da convivência eclesiática. O principal fundamento da comunhão entre os crentes é a redenção operada por Jesus Cristo. Ele é a cabeça da Igreja e nós, membros de Seu corpo, só podemos conviver de maneira saudável observando as ordens do mestre. Sendo assim, o principal entrave à comunhão é que passemos a querer moldar a Igreja conforme nossos próprios ideais, por mais nobres que sejam. Quando fazemos isso, impomos nossas imperfeitas pré-compreensões sobre como deve ser a comunidade aos outros, o que gera conflitos - quando, por exemplo, o ideal de Igreja de um membro afronta o ideal de outro membro - e uma postura demasiado crítica e prejudicial, quando a Igreja acaba não atingindo os ideais imaginados. O único vínculo e bem comum da Igreja é Jesus Cristo, nosso Salvador, afirma Bonhoeffer. Por isso, devemos sonhar juntos para igreja os sonhos de Cristo.
O teólogo alemão também aponta para práticas que uma igreja deve sempre cultivar, como a oração coletiva, a leitura da Palavra, o partilhar da ceia e a confissão dos pecados uns aos outros. Bonhoeffer afirma que é triste o estado de uma igreja que não está intimamente familiarizada com as Escrituras Sagradas, quando são elas que dão a direção para vida cristã.
Por fim, Bonhoeffer adverte que o cristão deve ter também um momento de solidão diário para a meditação na Palavra e para a oração, devendo lembrar-se sempre de interceder pelos membros da comunidade e pela comunidade com um todo. Uma pessoa que não suporta a solidão certamente ainda não está pronto para a comunhão e vice-versa. A postura de dependência em relação à presença física dos irmãos pode ser sintoma de problemas, pois a comunhão nem sempre é a regra na vida dos cristãos. De igual forma, a misantropia não é a postura correta diante do forte caráter comunitário de que se reveste o cristianismo.
Trata-se de um livro curto, de linguagem bastante acessível ao leitor brasileiro e faz parte do acervo de nossa biblioteca
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